07 abr Crochê como forma de inclusão
O vitiligo é uma doença que ocorre a perda de coloração da pele. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, esse fato se dá devido à falta ou ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina e que é a cor da pele).
João Stanganelli Júnior tem a doença desde os 38 anos, atualmente com 64, encontrou no crochê uma forma de representar a própria doença. Ele aprendeu a técnica com a namorada e decidiu se dedicar a confecção de bonecos inclusivos. “Meu pai descobriu no crochê uma forma de manter sua saúde mental saudável” disse Nara Stanganelli, filha de João.
A boneca que mais fez sucesso foi a Vitilinda, a bonequinha que tem vitiligo. João faz outras bonecas, algumas com limitações, como bonecas de cadeira de rodas, com alopecia areata, psoríase e dermatite atópica.
O trabalho deu tão certo que João foi convidado até a ir ao programa Encontro com Fátima Bernandes para contar um pouco de história dele.
Os trabalhos de João são divulgados na página “Amigurumi da Lena”.
Autor: Tamyres Sbrile
Fonte: https://bit.ly/34jc3zb
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